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A saúde no Brasil e as alternativas de consulta

Você sabe o que é Saúde Pública? O serviço consiste na aplicação de vários conhecimentos para organizar e fornecer sistemas de saúde para toda a população, abrangendo fatores econômicos, políticos e sociais. Além disso, engloba saneamento básico, o controle das infecções e a educação dos indivíduos sobre higiene pessoal. Ainda inclui a organização de serviços médicos e de enfermagem para o diagnóstico precoce, o tratamento das doenças e o desenvolvimento de uma estrutura social que assegure a cada indivíduo um padrão de vida adequado.

No Brasil, a saúde pública é regulamentada pelo Estado, através do Ministério da Saúde e demais secretarias estaduais e municipais.

O conceito de saúde que conhecemos veio da Europa para o Brasil com a chegada dos portugues em solo brasileiro. Na época, o território nacional era ocupado unicamente por povos indígenas, que já tinham algumas enfermidades, mas a colonização trouxe outras doenças que ainda não existiam por aqui.

Essa união de povos causou um grande problema de saúde já que os indígenas não tinham imunidade para combater determinadas enfermidades, fazendo com que milhões perdessem a vida.

Não havia infraestrutura e quem precisava buscar auxílio geralmente recorria a pajés, curandeiros ou boticários que viajavam de maneira informal. A preocupação com o desenvolvimento da saúde no Brasil era praticamente nula. Os nobres tinham fácil acesso aos médicos, enquanto os pobres, escravos e indígenas não recebiam nenhum tipo de atenção médica.

Os primeiros médicos brasileiros começaram a surgir a partir da chegada da família real ao Brasil, em 1808. Foi nesse período que começaram a ser criados os cursos de Medicina, Cirurgia e Química para que, lentamente, começassem a substituir os médicos estrangeiros por locais. A Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro e o Colégio Médico-Cirúrgico no Real Hospital Militar de Salvador foram os pioneiros.

Após a Independência do Brasil, em 1822, surgiram os primeiros órgãos para inspecionar a saúde como forma de evitar epidemias e melhorar a qualidade de vida da população com mudanças na higienização dos centros urbanos. Na época também foram adotadas medidas voltadas para o saneamento básico e campanha de vacinação contra a varíola.

A tentativa de centralizar a saúde pública brasileira veio durante a República Velha e o processo de industrialização e modernização do Estado, na Era Vargas (1930 a 1945). As leis do país começaram a ser organizadas e com a Consolidação das Leis do Trabalho, foram instituídos licença-gestante e outros direitos trabalhistas, como benefícios à saúde. O trabalhador urbano que possuía registro em carteira estava seguro. No entanto, a população rural e os informais continuavam sem acesso médico.

A criação do Ministério da Saúde veio em 1953, pela lei 1.920, na tentativa de levar assistência médica a zonas rurais. Neste período, começaram a ser realizadas as primeiras Conferências Nacionais de Saúde e surgiram as primeiras formulações de políticas públicas e a ideia de criar um sistema universal que atendesse a todos.

Contudo, a ditadura militar acabou por adiar esses planos por duas décadas. A saúde sofreu com o corte de verbas durante o período e teve que lidar com a proliferação de doenças como dengue, meningite e malária.

Durante o período da ditadura, médicos, enfermeiros, biomédicos, intelectuais e partidos políticos de diferentes correntes e movimentos sociais se reuniram para buscar melhorias para o setor.

Ao final da era militar, o movimento apresentou ao Legislativo um documento chamado Saúde e Democracia. Como resultado, tivemos a realização da 8ª Conferência Nacional da Saúde, em 1986, onde, pela primeira vez na história, a sociedade civil pôde participar da construção do novo modelo de saúde nacional.

A formulação da Constituição Federal de 1988 tornou a saúde um direito do cidadão e um dever do Estado. Pela nova carta magna, a assistência médica passou a ser gratuita, de qualidade e universal para todos os residentes no Brasil.

Deste modo, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado e regulamentado em 1990. O SUS foi uma grande conquista para a população brasileira e se tornou modelo em muitos outros países.

No entanto, a falta de investimento e o mau gerenciamento se tornaram problemas constantes, gerando situações como a falta de médicos e leitos nos hospitais, a grande espera para atendimento e profissionais desqualificados, entre outras.

Agora que acompanhamos um pouco da história da saúde no Brasil e entendemos as vantagens e dificuldades do SUS, podemos falar sobre as alternativas acessíveis a rede pública e os convênios particulares. Confira, abaixo, algumas possibilidades para aqueles que não podem pagar caro ou esperar por uma consulta.

Clínicas populares

As clínicas populares vieram como uma salvação para muitos pacientes. Elas funcionam do mesmo jeito que os hospitais, com consultas, resultados de exames e tratamentos. Seus preços são mais baixos que as clínicas particulares, pois não precisam cobrir em seu orçamento a mensalidade dos convênios.

Outro ponto positivo é a rapidez, tanto na consulta, que não existem tantas filas, quanto na entrega de resultados. Algumas empresas ainda oferecem o serviço para pequenas cirurgias, como cesária, partos, operação de hérnia e retirada de pedra na vesícula.

Porém, é importante ressaltar que elas oferecem somente serviços básicos, além de contar, muitas vezes, com profissionais pouco qualificados ou em início de carreira. Outro problema é a falta de acompanhamento do problema, já que as consultas consistem, geralmente, em queixas momentâneas. Deste modo, os pacientes acabam retornando ao SUS para ter um acompanhamento posterior.

Nos últimos anos as clínicas populares tiveram um boom e se espalharam por diversas regiões das cidades. Apesar da popularidade, muitas delas oferecem serviços limitados e de pouca qualidade. E acabam sendo uma solução apenas para o atendimento básico. Algumas clínicas, inclusive, funcionam de forma ilegal, sem CRM.

Aplicativos e sites

Com um mecanismo de funcionamento similar ao Uber ou aplicativos de delivery, existem algumas plataformas onde é possível agendar consultas médicas a preços acessíveis. São aplicativos e sites que conectam pacientes e médicos de diversas especialidades.

A busca é feita, geralmente, a partir da localização do paciente e área que a pessoa necessita o atendimento. As consultas podem ser feitas presencialmente ou on-line em clínicas particulares ou populares. Porém, não cobrem emergência hospitalar.

Outro problema é o atendimento no escuro, sem indicações de conhecidos ou maiores informações sobre a clínica e os profissionais. Além disso, o alto número de médicos cadastrados pode gerar indecisão na hora de selecionar. Alguns possuem mais de 40 mil profissionais ativos na rede..

Tickets saúde

Esta é uma das mais novas alternativas para empresas ou aqueles que não conseguem arcar com o alto custo do plano de saúde empresarial. Funciona de maneira muito parecida com ticket refeição ou cartões de transporte: o cliente ou empresa disponibiliza um valor por mês para ser utilizado nas clínicas credenciadas.

Além disso, alguns oferecem a possibilidade de depositar mais dinheiro no cartão, caso o valor cheio seja utilizado e haja necessidade de mais alguma outra consulta. No entanto, essa opção pode ser desvantajosa se os seus gastos com a saúde são altos.

Se, mensalmente, você precisa de atendimento em diversas áreas como clínico geral, fisioterapeuta, ginecologista ou dermatologista, vai ter que investir um maior valor na recarga. Deste modo, pode ser desvantajoso para você ou família.

Programas de benefícios à saúde

Outra alternativa aos convênios são os programas de benefícios à saúde. Funciona simular a um clube de descontos. Geralmente, o cliente paga um valor de assinatura anual para ter acesso a esse benefício e recebe vantagens exclusivas.

Diversas empresas têm adotado esse modelo para seus colaboradores e clientes. E o motivo é sua extensa lista de vantagens. Os programas de benefícios à saúde possuem uma rede credenciada própria, com clínicas, hospitais, laboratórios e clínicas odontológicas reconhecidos no mercado.

Além disso, o preço por atendimento é muito justo. Em alguns, como na Care Saúde, você possui desconto de até 70% em vários locais. Outro benefício é a praticidade. Esse modelo de serviço costuma ter uma central de atendimento que conecta você ao médico mais próximo de maneira simples e rápida, em uma ligação.

E o melhor, o pagamento é direto com o estabelecimento e alguns oferecem mais de uma forma de pagar. Ou seja, você pode escolher o que melhor lhe atende.

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